No final de novembro fizemos uma viagem à jato para São Paulo para visitar o padrinho de Luca. Em apenas dois dias completos (chegamos numa sexta final da tarde e voltamos na segunda depois do almoço) tivemos que encaixar tudo que a gente queria fazer. E claro, em uma cidade como São Paulo, cheia de opções e coisas bacanas, é simplesmente impossível fazer tudo em tão curto espaço de tempo. Então colocamos coisas básicas como prioridade, tipo visitar o Mercadão e o bairro da Liberdade, e o resto foi pensando em Luca. O Parque da Mônica foi uma das programações que ele escolheu.
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Parque da Mônica: ingressos
Compramos o ingresso pela internet com 10% de desconto e saiu por R$ 89,10 cada (eu e Luca pagamos o mesmo valor). A desvantagem de comprar antecipadamente é que se acontecer algum contratempo ou mudança de planos, você já está amarrado àquela data. Felizmente, mesmo na correria da viagem, conseguimos ir.
Nos fins de semana o Parque da Mônica, que fica no Shopping SP Market, fica aberto das 11:00 às 19:00. Chegamos lá já passava das 15:00 e saímos quando fechou, mas deu para curtir de boa, Luca foi em todos os brinquedos que quis.
Fazendo o reconhecimento do espaço
Inaugurado em 2015 e considerado o maior parque coberto da América Latina, o Parque da Mônica abrange um espaço de 12 mil m² com atrações para crianças de todas as idades.
Na entrada do parque já é possível sentir o clima do universo dos quadrinhos criado por Mauricio de Sousa e se sentir mais um integrante do bairro do Limoeiro. Várias das lojinhas, como a frutaria e a barraca de hot dog, realmente funcionam. Andando pelas “ruas” do bairro nas imediações da pracinha e da estátua do criador é possível conhecer o Atelier da Marina, a Casa da Mônica, o Quarto do Cebolinha e a Cozinha da Magali.
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Por onde começar?
Pelo tamanho do parque dá para dar uma volta tranquilamente para ver os brinquedos, mesmo que você não esteja com o mapinha em mãos. Também é importante levar em conta a idade e altura das crianças, porque nos brinquedos mais “radicais”, tipo a Escalada do Piteco e a Coelhada nas Estrelas, menores de 1 metro de altura não entram.
Nosso primeiro brinquedo – e favorito do Parque da Mônica – foi a Montanha-Russa do Astronauta (nos destaques do Instagram no @oxentemenina tem um videozinho do brinquedo). Não vá esperando uma montanha-russa radical e cheia de voltas ousadas: é um brinquedo em um parque pequeno e direcionado para crianças! Ainda assim eu me diverti bastante – Luca nem se fala!- e acabamos indo duas vezes. Na segunda vez fomos no carrinho da frente e Luca disse que foi incrível.
Adultos também podem curtir!
Além da Montanha-Russa do Astronauta, os outros brinquedos que fui com Luca foram a Coelhada nas Estrelas, Horacic Park, Missão Fundo do Mar e Ce-Bolinhas.
Coelhada nas Estrelas é um cineminha 4D que faz os visitantes entrarem em uma nave construída pelo Franjinha para tentar resgatar o Sansão. Com muita interatividade e efeitos – como jogar água nas pessoas (relaxe, é de leve!) – o brinquedo também entrou na nossa lista dos nossos favoritos. Sem contar que o tempo na fila também é interativo, o que torna a espera bem menos cansativa.
O Horacic Park é uma pequena montanha-russa com uma descida na água. Tão legal quanto a Montanha-Russa do Astronauta, esse tem o destaque de molhar na hora da descida mais longa. Era o brinquedo com mais fila, só perdia para a fila das fotos com os personagens.
Já o Ce-Bolinhas e a Missão Fundo do Mar fui só para acompanhar Luca. O Ce-Bolinhas você precisa pegar várias bolinhas e colocá-las como munição nas armas que ficam no primeiro andar do brinquedo. Luca achou bem bobinho e entediante. No Missão Fundo do Mar as crianças colorem desenhos de animais aquáticos que são escaneados na hora e aparecem no telão. A missão desse brinquedo interativo é que as crianças retirem o lixo sempre que alguma sujeira aparece no mar. Os pequenos se divertem bastante!
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Encontrando os personagens
Assim que recebi o papel com o mapa do parque e os horários de encontros com personagens eu guardei na bolsa, portanto nossos encontros foram meio que na base da sorte. Encontramos o Cebolinha e o Cascão ao lado do palco no meio da tarde e a Mônica e a Magali na Casa da Mônica já perto do horário de encerramento. Praticamente de meia em meia hora tem aparição dos personagens.
Eles interagem muito bem com as crianças! A espera, apesar da fila longa, não é cansativa, e na hora que chega sua vez ninguém fica enchendo o saco para você ir logo e nem fazendo cara feia para as famílias que estão com mais de uma criança. Nas vezes que eu quis aparecer na foto também tirei primeiro a de Luca com os personagens e depois passei meu celular para o pessoal da equipe tirar. Existem as fotos pagas tiradas pelos fotógrafos profissionais do parque, mas ninguém fica insistindo para o visitante comprar. Amém!
Chegando no SP Market
O shopping fica localizado na Zona Sul de São Paulo, e eu achei extremamente longe! No dia em que fomos ao parque saímos do Mercadão e o Uber estava dando quase R$ 100. Por sorte, nossos anfitriões resolveram nos levar de metrô, que foi bem mais em conta e foi a oportunidade para Luca andar de metrô pela primeira vez, sem falar que estava bem tranquilo.
Pegamos o metrô na Estação da Luz e descemos em Jurubatuba, que fica a poucos metros da entrada do shopping SP Market. Por conta do cansaço do dia, voltamos de Uber para a Bela vista e a corrida ficou na faixa de R$ 40.
Parque da Mônica em São Paulo: vale mesmo a pena ir?
Vale a pena, sim! Apesar da distância de onde estávamos hospedados, a viagem de metrô é tranquila e razoavelmente rápida, se levarmos em conta que na cidade tudo é longe.
Achei o valor do ingresso justo. Em um shopping em Olinda, cidade vizinha de Recife, inaugurou recentemente a Estação Turma da Mônica em um espaço de apenas 1.500 m² e com o ingresso infantil a R$ 49. Comparando a quantidade de atrações e o próprio espaço em si, não achei o valor da entrada em São Paulo nenhum absurdo.
Nossa tarde foi super divertida e Luca já pede para voltar.