O Gigante Semeador e os dinossauros que saúdam os visitantes na entrada dão a premissa do que estar por vir, revelando magia e encanto. Para crianças e adultos, a expectativa se aflora, é hora de seguir viagem nessa Terra Mágica Florybal.
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Desvendando a Terra Mágica Florybal
O parque Terra Mágica Florybal foi idealizado quando o fundador da Florybal Chocolates, Valdir Cardoso, procurava por um local para montar uma nova loja temática. Ao visitar o terreno onde hoje encontra-se o parque, Valdir sentiu uma mistura de sensações únicas, “o som mágico das cachoeiras pareciam uma melodia à reflexão, o aroma agradável da mata preservada convidava a uma visita pelas suas trilhas quase imperceptíveis”. Com a brisa, veio a ideia de oferecer essa magia a mais pessoas.
A trilha é dividida por áreas temáticas, começando numa mina onde as pedras preciosas não são exatamente pedras, e sim chocolates. Os mineiros são duendes engraçadinhos que fazem o visitante entrar no clima do parque, empolgados pelo aroma da fábrica de chocolate que fica ali mesmo, logo na entrada {ou na saída, dependendo da perspectiva e desejo por uma coisa doce, hahaha}. Tirando a fábrica, a mina e o castelo que abriga loja e restaurante, o parque é todo ao ar livre.
Preste atenção ao aviso do protetor da floresta!
A cada passo dado, um mistura de cores dos bonecos gigantes encantam os olhos. O protetor da floresta avisa: animais {de mentirinha} na área! No Reino Animal, tigres e leões gigantes – alguns com movimento e som – dão as boas vindas {e vestida bem à caráter com casaco de oncinha}. Essa foi uma das áreas que mais deixou Luca encantado.
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Adultos também têm vez
Lugar exclusivo para as crianças? Não senhor. O Espaço da Fé foi uma das áreas que nos deixou parados por mais tempo, momento para minha mãe e minha sogra tirarem fotos. Luca não esqueceu de pedir a bênção ao Papai do Céu, e depois de nos sentirmos abençoados e protegidos continuamos a trilha.
Após passar pela Mina Preciosa e pela Mitologia Grega, adentramos a terra dos Homens de Pedra e o Caminho do Mistério. Já falei sobre o calçado que vocês devem usar? É que foi mais ou menos nessa hora que eu descobri. Apesar de estar com uma bota super confortável, o terreno irregular e uma subidinha aqui e outra ali me deixaram mega cansadas, mas isso porque eu que passei a maior parte da trilha com Luca no colo. Portanto, anotem a dica: botas sem salto ou tênis. E se o bebê for pesado, o pai carrega.
Território dos Dinossauros
Fomos nos aproximando da área que deixou Luca mais empolgado: o Território dos Dinossauros. É a parte mais extensa do parque, que conta com dinossauros de inúmeras espécies expostos. Além dos bonecos, o parque ainda conta com o Voo do Pterodáctilo e o Cinema 7D – ambos pagos à parte. Por conta da idade de Luca, todos do grupo concordaram e não ir em nenhum, mas para quem tem filhos maiores de 7 anos recomendo as duas atrações, todas as crianças que cruzavam nosso caminho saindo do cinema ou do voo estavam encantadas.
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Respira fundo e segue!
O parque é imenso, e a trilha pode se tornar bem cansativa. Apesar de haver banquinhos espalhados por todo canto, por conta do frio evitávamos ficar parados muito tempo, e essa caminhada intensa acabou nos deixando um pouco cansados – especialmente minha mãe – uma senhora de 70 anos – e eu por estar carregando Luca no colo a maior parte do tempo.
Depois de passar pela Aldeia dos Índios pudemos descansar um pouco ao lado de um pequeno trailer e de uma lojinha que ficam no final da trilha. O motivo do nosso descanso, além de todo o cansaço mencionado acima, foi a visão da escadaria que teríamos que enfrentar para o final do passeio.
Mas não dava para ir embora sem antes passar pela Floresta Mágica, decorada pelas casinhas coloridas dos Gnomos, que pareciam ser feitas de doces e chocolates. Ainda fizemos uma pausa para assistir ao teatrinho e esticar as pernas mais um pouquinho.
Não dá para sair sem chocolates!
Na saída ainda rolou uma paradinha básica na lojinha da fábrica de chocolate. Compramos um saco que vem todos – ou quase todos – os chocolates produzidos por lá. Difícil dizer qual o mais gostoso, mas o crispy e as trufas ficaram na minha lembrança.
Na saída ainda tem outra ladeira, e só quando chegamos lá em cima já sem ar foi que a moça que estava fantasiada de gnomo, ao ver minha mãe subir com dificuldade, informou que lá em baixo {junto à Mina} tem um carro que leva e traz as pessoas com dificuldade de acesso. Achei falha dos funcionários do parque não nos informarem, mesmo vendo que estávamos num grupo com um bebê e duas senhoras.
Tirando essa situação da subida, dentro do carro a conversa foi como todos tinham adorado a Terra Mágica Florybal. Apesar de cansativo, o lugar encanta adultos e crianças, e certamente é um lugar que voltaremos num possível retorno às Serras Gaúchas. Mas antes de ir, recomendo que olhem a previsão do tempo. Como o parque tem 90% ou mais de área ao ar livre, não é interessante ir em dia de chuva.