Em tempos de recessão econômica, a palavra de ordem, mais do que nunca, é economia. A conscientização da necessidade de economizar desde cedo e enxugar os gastos deve fazer parte da rotina de todos dentro de casa, mas como fazer as crianças entenderem que nessa época de crise o brinquedo que costuma comprar no shopping todo fim de semana e o lanche das tardes de sábado serão cortados ou diminuídos? Para dar uma ajuda aos pais, a diretora do Colégio Itatiaia, Priscila Manetta, orienta e dá dicas de como educar os pequenos a valorizar o trabalho e o dinheiro que se ganha através dele.
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Aprendendo a economizar desde cedo
“A primeira atitude a ser tomada em momentos de crise é esclarecer o que está acontecendo e o motivo. A criança precisa estar a par da realidade”, orienta Priscila. Evitar falar sobre a situação financeira da família por medo de entristecer ou traumatizar a criança não só não ajuda como pode ter um efeito devastador. A situação faz com que a criança perceba que algo está errado, pois ela vê que os pais estão trabalhando mais do que o normal e ficam nervosos com mais facilidade, e essa percepção de que algo de errado está acontecendo e ninguém comenta com ela pode fazê-la pensar de que o problema é com ela e sentir-se culpada diante da situação. “Estando ciente do que está acontecendo, é mais fácil tanto para a criança como para os pais lidarem com as circunstâncias”, completa Priscila.
A diretora explica que a economia deve acontecer começando das coisas simples e de fácil compreensão para a criança, como não deixar a luz do quarto acesa e não desperdiçar comida. As famílias podem, inclusive, fazer um planejamento em conjunto e a partir daí estipular metas para que consigam atingir o objetivo de diminuir o valor das contas. Desta forma, além de aprender a importância do trabalho e o valor do dinheiro, a criança desenvolve melhor o raciocínio lógico, trabalha em equipe, aprende a cooperar, a ter responsabilidades e consegue entender que tem um papel fundamental dentro de casa.
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Dar ou não dar mesada?
Para os pais que pensam em dar mesada, não há um tempo exato para dar início, mas é importante que os responsáveis definam com a criança uma data para o pagamento e o valor, e que, uma vez estipulados, sejam cumpridos. É importante que os mentores ajudem a criança a usar a mesada de maneira inteligente e que os beneficiem, além de também incentivá-los a guardar uma porcentagem para poupar e poder fazer compras mais dispendiosas no futuro.
Vale lembrar que é necessário que a educação financeira de seus filhos seja uma constante e não apenas em momentos de crise. Deve-se criar certa familiaridade da criança com o dinheiro desde cedo. Se a criança for muito pequena, é possível fazer isto através de brincadeiras, se for um adolescente, o melhor a fazer é atribuir-lhe responsabilidades. “O mais importante é mostrar a diferença entre valor e preço, necessidade e gasto. O adulto tem que saber balancear para que a criança não pense apenas em economizar, mas que também não acabe gastando demais, tornando-se consumista ao extremo”, aconselha Priscila Manetta.
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E o mais importante: a criança irá aprender principalmente com aquilo que vê dentro de casa. As atitudes dos pais influenciam diretamente, por isso é fundamental que os pais deem o exemplo.
Ana, bom dia!
Eu penso mt nessa questão de ensinar desde cedo ao Arthur a economizar
Mas numa dessas dicas eu fiquei com dúvida:
Qd ele ajudar em casa, se a gente ‘compensar’ com uma moedinha, cm fazer pra ele n entender que só deve ajudar se for recompensado com dinheiro?
Heheheehehehe
Bjos!
Fe, bom dia! Sua dúvida faz todo sentido.
Essa ajuda extra é para coisas fora da obrigação dele (pq, por exemplo, arrumar a cama dele, pendurar a toalha molhada, arrumar os brinquedos… essas coisas devem ser obrigação). Acho que nesses extras deve-se explicar a criança que a ajuda foi de grande valia e aí remunerar, mas deixando claro que é uma gentileza, e que ele deve ser gentil independente de ser remunerado.
É muito difícil educar, né? Até qdo é pra uma coisa boa, a gente tem q pesar todos os lados pra ver se está fazendo a coisa certa.
Bjossss
Ah, entendi!
Obrigada!
Muito difícil, Arthur completará 01 aninho dia 14/08 mas sou super preocupada com a educação dele desde já! A gente analisa a mesma coisa mil vezes pra decidir se faz ou n, se permite ou n hehehehe
Bjão!