Como ajudar uma mãe sozinha com bebê no avião

Para quem geralmente escreve sobre a própria experiência no blog, falar de bebê já tendo um filho de seis anos não parece fazer sentido. É que estamos prestes a fazer uma viagem curta, daí fui fuçar posts antigos aqui no Oxente Menina para conferir o que já havia postado sobre organização de malas, e foi aí que me deparei com o post da primeira viagem de avião de Luca. Nossa, só de me lembrar dos perrengues que passei me deu uma aflição que vocês não imaginam! Comecei a pensar em formas de ajudar alguém com bebê no avião como eu gostaria de ter sido ajudada e surgiu a ideia de fazer este post.

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Você não precisa ter filhos para ajudar uma mãe com bebê no avião!

As primeiras coisas que as pessoas fazem quando ouvem uma criança chorando no avião ou no aeroporto é reclamar, fazer cara feia (como se a mãe ou pai estivesse feliz com aquela situação, né?) ou rezar para não ir perto daquela pequena criaturinha no voo. O que ninguém pensa é “O que eu posso fazer para ajudar?”. E olha, qualquer ajuda é muito bem vinda, viu?

Está vendo uma mãe aflita e sozinha com uma criança pequena no voo ou no aeroporto? Tenha um pouco de empatia e ofereça ajuda. Pode ficar tranquilo que sua mão não vai cair por causa disso.

Prestes a encarar a primeira viagem de avião de Luca em 2015.

1. Ofereça ajuda para pegar algo

A pessoa precisa segurar a criança que chora e, ao mesmo tempo, se virar para pegar a mamadeira, a chupeta, o lenço umedecido ou o tablet. Nessas horas, parece que os objetos que a gente mais precisa criam pernas e andam sozinhos até o fim da bolsa. Ao ver uma mãe aflita tentando acalmar o bebê e pegar alguma coisa na mochila ou na bolsa da criança, aproxime-se e se ofereça para pegar o que ela está procurando.

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2. Entretenha a criança

Não, não é sua obrigação. Você não tem o menor dever de ajudar ninguém enquanto está no conforto daquele assento comfort-mais-plus-top tentando cochilar ou assistir ao novo episódio de Suits que você baixou antes de sair de casa, mas tirar cinco minutos do seu descanso para sorrir para a criança que está na poltrona do lado e conversar com ela ou tentar chamar a atenção de alguma forma para fazê-la parar de chorar vai ser bom para ela, para a mãe, para você e para todos os outros passageiros que estão próximos. Um simples “Cadê o nenê? Aquiiiii” faz milagres, acredite.

Imagem: Heart Radio

3. Dê passagem na hora do desembarque

Acabei não comentando no post que fiz na época, mas quase não consegui sair do avião porque as pessoas simplesmente não me deixavam passar na frente delas. Primeiro, não sei que agonia é essa de se levantar todo mundo enquanto o avião ainda está taxiando na pista. Segundo, a gentileza de dar passagem para que alguém possa sair daquele aperto das poltronas com uma criança não vai atrasar a vida de ninguém.

Ver um passageiro passando perrengue para se levantar com um bebê no colo, para pegar bolsas e não oferecer ajuda já é falta de educação, mas não oferecer passagem já é desumano. Francamente, não sejam essa pessoa escrota!

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4. Segure o bebê

Não é todo mundo que tem aptidão para isso, principalmente quando se trata de bebês muito novinhos, mas se estiver dentro das suas possibilidades, segure a criança por um instante. Às vezes, tudo o que a mãe precisa é se organizar no assento ou guardar as bolsas no compartimento ou embaixo da poltrona da frente, e fica impossível dar conta de tudo enquanto um bebê chora em seus braços.

Tome como exemplo o caso desse comissário de voo, que pegou a criança no colo e passeou pelo corredor do avião até conseguir acalmá-la.

Wesley Hunt, comissário da Southwest Airlines, não pensou duas vezes antes de pegar a pequena Alayna nos braços para tentar acalmá-la.

5. Converse com a mãe

Mesmo que ela não aceite sua ajuda de imediato para segurar o bebê ou misturar o leite da criança na mamadeira, tentar puxar conversa com ela já vai ser o suficiente para distraí-la um pouco do aperreio. Perguntar o nome e a idade da criança são maneiras simples e simpáticas de puxar papo. Depois de alguns minutos, você vai ver que a mamãe viajante vai se sentir mais relaxada e mais tranquila.

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“Oxe, pede ajuda aos comissários!” é o que muita gente pensa. Na verdade, não é sempre que a tripulação é assim tão solícita como o Wesley Hunt, por isso não dá para confiar que alguém da companhia aérea vai ajudar a mãe com a criança, mas você pode usar esse argumento como desculpa para se convencer de que a obrigação nessa tarefa não é sua. Realmente não é, mas ter um pouco de empatia e demonstrar gentileza não vão prejudicá-lo em absolutamente nada, e você ainda vai deixar alguém muito agradecida e feliz.

Da próxima vez que encontrar alguém passando por uma situação complicada com um bebê no aeroporto ou no avião, estenda uma mão amiga.

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