A visitação guiada da Arena da Baixada foi uma das primeiras coisas a entrar para o nosso roteiro quando a viagem para Curitiba ainda estava no planejamento. Visitar estádios é uma coisa que eu e meu marido sempre gostamos de fazer nas nossas viagens, e dessa vez Luca e nossas mães entraram no embalo também.
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Arena da Baixada: tecnologia de primeiro mundo
Diante da maquete da arena, o grupo de visitantes se reuniu para ouvir do guia uma breve explicação sobre o estádio e algumas curiosidades. O estádio, tal qual como se vê hoje, foi entregue em maio de 2014 para sediar alguns dos jogos da Copa daquele mesmo ano. A Arena da Baixada é o único estádio na América Latina a possuir teto retrátil, o que – para os padrões climáticos de Curitiba – é bem relevante (segundo o guia, se houver 1% de chance de chover, o teto permanece fechado). O guia contou também que o processo de abrir ou fechar dura 26 minutos, e desde que uma partida parou no meio porque todo mundo olhou pra cima pra observar, se o teto estiver aberto durante uma partida e começar a chover, vai permanecer aberto mesmo.
Ainda de acordo com o guia, o teto também é ecológico. A água da chuva é captada através dele, e essa água é utilizada na limpeza do estádio e na irrigação do gramado. Muito bacana! O gramado, por sua vez, é 100% sintético e um dos mais modernos e tecnológicos da atualidade. Esse mesmo tipo de grama sintética vai ser utilizado em seis estádios na Rússia durante o mundial deste ano.
Acessibilidade para todos
Passando pelos corredores internos do estádio – e vendo só de relance a área VIP – fomos conhecer a arquibancada, de onde dá para ter uma real ideia da dimensão do espaço, que tem capacidade para receber 45.000 expectadores.
Um ponto importante a observar é que, apesar de o tour ser feito subindo e descendo escadas, as áreas são equipadas com elevadores. Como minha mãe tem dificuldade de locomoção, nos separamos algumas vezes do grupo para pegar os elevadores, e todos estavam em perfeito funcionamento.
Voltando às origens do jornalismo
A parada seguinte foi a sala onde são realizadas as coletivas de imprensa. Como a estudante de jornalismo que adorava acompanhar os jornalistas esportivos na época da faculdade, tive um déja vu ao entrar nessa salinha e lembrar da cobertura que fazia no antigo Machadão em Natal para o ABC e o América-RN (a diferença é que lá no início dos anos 2000, antes de a Arena das Dunas substituir o Machadão, não havia nem 10% dessa organização toda).
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Estrutura para os atletas
O vestiário é uma das áreas mais legais de visitar, a gente meio que se sente parte da equipe. Conhecemos o do time do Atlético Paranaense, mas segundo o guia, o vestiário do time visitante é igual em termos de tamanho e disposição, porque como o estádio foi projetado para receber jogos de Copa do Mundo, era importante que não houvesse nenhuma diferença nesse aspecto.
Em anexo ao vestiário existem duas salinhas, uma com banheiras de hidromassagem e outra que é um mini-campo onde os jogadores costumam brincar e se distrair antes de subir para o campo. Essa passagem para o campo, por sinal, é emocionante! Subir as escadas e se deparar com o gramado e as arquibancadas cheias deve dar um arrepio até em quem nem gosta tanto assim de futebol.
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Entrando em campo
Dando uma lida no TripAdvisor, vi que nem todo mundo consegue ter acesso ao gramado. Não sei se tem algo a ver com o horário da visitação ou se são outros fatores (como ter jogo no dia, por exemplo). Nós fomos no grupo das 14:00 de uma sexta-feira e foi muito tranquilo. Para conferir os horários, é só clicar no link do tour da Arena da Baixada.
O ingresso custa R$ 20,00 (Luca, minha mãe e minha sogra pagaram meia-entrada) e a visitação guiada dura cerca de uma hora. Para quem curte futebol e quer conhecer um estádio super moderno, esse passeio em Curitiba é imperdível!
Para ver o vídeo que fizemos, com alguns detalhes que não entraram nas fotos, clica no canal LucaFolia para conferir!