Seguindo o fluxo em 2018

Leve, sem cobranças, sem expectativas – foi assim que o ano de 2018 começou para mim. Parece até mentira começar o primeiro post do ano (e já bem atrasadinho) falando na falta de expectativas, porque a gente sempre vira o ano tão cheio de esperança de um ano melhor, né? A falta de expectativas a que me refiro não é falta de fé na vida, muito menos aquele achismo negativo de que nada vai dar certo. Muito pelo contrário! É uma forma de enxergar a vida de uma maneira mais leve e sem ansiedade. Aliás, essa tal de ansiedade é quem acaba dando um nó na cabeça da gente, principalmente durante aqueles últimos dias de um ano e os primeiros do ano seguinte. São tantos planos, tantas promessas, tanto isso e aquilo, que quando falhamos em cumprir a primeira meta, parece que a coisa desanda e o resto do ano acaba indo ladeira abaixo em carrinho de rolimã, derrubando todos os projetos e sonhos no caminho. E se a gente vivesse apenas seguindo o fluxo positivamente?

+ Você já controlou sua ansiedade hoje?
+ Sejamos luz

Seguindo o fluxo em 2018

Por isso resolvi entrar esse ano sem ansiedade, sem grandes planos, deixando as coisas seguirem o fluxo e acontecendo no tempo certo. Claro que não foi uma coisa pensada no dia 31 de dezembro e começando magicamente na virada para 1º de janeiro! Trabalhar a ansiedade é uma coisa que venho fazendo há algum tempo, sucumbindo a ela várias vezes e respirando fundo de novo (só os ansiosos sabem como esse processo é difícil!).

Não fui na manicure fazer as unhas para virar o ano; não comprei calcinha nova amarela; usei uma roupa que já tinha no armário. Não fiz planos para perder 10 kg em janeiro, e mesmo estando insatisfeita com meu peso/corpo atual, não me privei de aproveitar a vida com ele. Não muito tempo atrás, eu costumava sentir vergonha de usar saia por achar minhas pernas feias, não tirava a saída de banho com vergonha de mostrar meus quilinhos extras e minhas celulites, me privava de um delicioso mergulho no mar (mesmo com um calor de matar) com receio do que os outros iriam pensar ao ver minha silhueta. Estou aprendendo – e aceitando – que o que os outros pensam é problema deles, não meu. Em 2018 já tirei a canga e entrei no mar, na piscina, molhei o cabelo sabendo que não ia fazer chapinha. Tudo isso é libertador, seguir o fluxo do bem-estar e não se importar com a negatividade alheia é tão energizante quanto entrar na água, debaixo de um sol escaldante, depois de um golinho de cerveja (fiz isso também!).

E assim vamos seguindo em frente. Seguindo o fluxo. Deixando as coisas se desenrolarem sem interferências. Tentando manter a vibração para permitir que as coisas boas cheguem. Sem expectativas de chamar atenção de uma empresa que magicamente vai fazer o blog bombar, sem pretensões de tirar fotos pro Instagram que vão gerar 5000 likes (muito menos comprar likes pra suprir essa ansiedade de se mostrar um grande influencer), sem “ter que” nada pra agradar seu ninguém ou ao Sr. Ego.  Se vai dar certo, é o universo quem vai responder. Mas uma coisa é certa: se a gente não muda, as coisas ao nosso redor não mudam. E se é para dar um passo para as mudanças, que esse passo seja leve e divertido. Feliz ano novo!

+ Mala de memórias
+ O valor sentimental das coisas

barra de tabatinga

Em tempo, o primeiro banho de mar de 2018 foi nessa praia linda, Barra de Tabatinga, no litoral sul do Rio Grande do Norte. Água morna e mar calmo, esse lugar é ótimo para levar as crianças. Luca ama!

Comentários do Facebook
Compartilhe:
6 comments Add yours
  1. Aninha, super concordo com sua vibracao para esse novo ciclo. Quebrar noias da nossa cabeca, nada salutares, super libertador. Qto a essa nova passagem, tb não me incomoda o fato de ter roupa nova, calcinha, etc., mas eu confesso que curto muito traçar metas numa lista- embora quando consigo encontrar a tal lista no meio do ano ou mais, percebo que não realizei metade ou quase nada – não me frusta, mas percebo que aquilo que almejava não era tao importante, pois não me fez falta, nem me deixou de viver durante aquele novo ano. Esse ano TB o fiz. Vamos ver como lidarei com as realizações – ou as não conclusões delas. Bjo lindona.

    1. Alê, se a lista de metas não cumpridas não te frustra, então tá tudo certo seguir essa ‘tradição’. É ótimo analisar por esse ponto de vista, de que se não rolou, é pq não era pra ser, e aceitar que a ausência daquilo ou algo melhor q chegou no lugar era a melhor alternativa apresentada pelo universo. Feliz ano novo para nós, com realizações e sem pressão! Bjooooo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *