Foram 10 meses planejando, comprando passagens, escolhendo hospedagem, buscando transporte que nos auxiliasse no destino, resolvendo bronca, atravessando uns perrengues. Um grupo de 16 pessoas saindo de Natal e Recife para passar menos de três dias em Florianópolis e nesse tempo ainda enfrentar estrada de ida e volta para Penha. Não teve importância. Comemorar os dois aninhos de Luca com ele e toda a família no Beto Carrero foi um presente para todo mundo, e ver a carinha de felicidade do meu príncipe me fez esquecer todos os aperreios.
Ficamos hospedados em Florianópolis, na praia de Canasvieiras que fica ao norte da ilha. A vibe do lugar é uma delícia e tem tudo perto, mas para nós que estávamos com o tempo bem apertado, teria sido melhor se tivéssemos ficado hospedados no continente ou num lugar mais central. No dia da nossa ida ao parque, o motorista da van foi nos buscar às 6:30 para que chegássemos na hora em que o parque estivesse abrindo {ainda deu tempo de fazer uma paradinha pro lanche, porque ninguém tomou café-da-manhã}.
+ Hospedagem em Florianópolis
+ Carrinho de bebê no Beto Carrero
Chegando ao Beto Carrero
O Beto Carrero World abre às 09:00 e fecha às 19:00, logo após o show O Sonho do Cowboy, e os brinquedos funcionam até às 18:00. Por causa do nosso grupo grande e diversificado, combinamos de não ficar juntos o tempo todo para que cada um tivesse a liberdade de escolher suas atrações preferidas. Meus sobrinhos, por exemplo, queriam ir nas montanhas-russas e na parte radical do parque; já eu, Luca e o grupo da melhor idade buscávamos a parte mais lúdica e tranquila.
Não compramos o fast pass, que custa R$ 86 no site do Beto Carrero, e para os meus sobrinhos eu acho que teria valido à pena comprar. As filas estavam gigantescas por conta da véspera do feriado {todo mundo teve a mesma ideia que nós} e a espera em brinquedos como a FireWhip podia chegar a até 2h30.
+ Tênis Skechers: vale mesmo a pena ter?
+ Beach Park com criança
Começamos nossa jornada seguindo pelo lado direito da entrada principal, em direção ao Velho Oeste. Foi nessa área que nossa aventura começou com muita adrenalina: no Trenzinho. *risos*
+ Vila Encantada em Pomerode
+ Oktoberfest em Blumenau [com criança!]
Áreas para todos os gostos e atrações para todas as idades
Seguimos pelo caminho das montanhas-russas para chegar à área do Madagascar, Dino Magic e Zoológico, já que essas eram as que a gente mais tinha interesse em levar Luca para conhecer. Além disso, estávamos com minha mãe, minha sogra e meu sogro, por isso optamos por visitar as atrações mais light.
Para ver as atrações do Dino Magic só é possível pegando o trem na estação, não dá para fazer de outra forma. Sendo assim, esperamos cerca de duas horas na fila. O lado bom é que a fila é aberta e dava para dar umas saidinhas com Luca para brincar nas redondezas. Assim, numa espera só, visitamos algumas partes do Mundo Animal e Luca pode brincar com os primos nos dinossauros em frente à estação do trem.
+ Encontrando personagens no Beto Carrero
+ Diário de bordo para crianças [DIY]
Desbravando Madagascar
Saindo do passeio do trem, pensamos em voltar à praça de alimentação para almoçar, mas acabamos comendo umas besteiras nas barraquinhas espalhadas pelo parque mesmo para não perder tempo. Para Luca sempre tinha o leitinho e mais umas comidinhas na mochila. À propósito, anotem mais essa dica: levem mochila, principalmente para quem tem crianças pequenas. Na minha, além de uma camiseta extra para mim e para o meu marido, levei outras duas mudas de roupa para Luca, um par de meias, manta, leite e o equipamento fotográfico.
A próxima área a desbravar foi a de Madagascar, eu estava super ansiosa! Começando pelo lado de quem sai do Dino Magic, a primeira parada é uma lojinha temática. Tudo lá é bem carinho, mas os produtos são lindos. A loja também vende umas capas de chuva daquelas do plástico fininho por R$ 10 e foi o que nos salvou, porque de tarde começou a chover e não parou mais.
+ Aquário Natal
+ Documentos para menores que viajam desacompanhados
Nosso timing foi perfeito entre a saída do Dino Magic e a ida para a área do Madagascar, porque assim que chegamos a fila para o Madagascar Circus Show, que começa sempre às 14:00, estava começando a entrar. Melhor ainda foi não precisarmos entrar na fila, pois tinham acabado de abrir a porta do lado direito {a fila estava no esquerdo} e o staff estava chamando a galera que passava para entrar. Não ficamos no setor de frente para o palco, mas ficamos na segunda fileira {a primeira era para idosos, gestantes e pessoas com deficiência} e deu para ver super bem o show. Para Luca foi o highlight do dia, ele não parava de sorrir.
+ Maria Fumaça em Bento Gonçalves
+ Terra Mágica Florybal
Ao sairmos do Madagascar Circus Show Luca adormeceu, então deixamos ele com os avós e fomos para o Crazy River encarar algumas horinhas de fila e um pouco de emoção. A chuva não deu trégua, mas ninguém desistiu de sair da fila, e a espera valeu à pena, porque o brinquedo é super divertido. Não tem lá grandes emoções como uma montanha-russa, mas o medo de levar um banho nos acompanha durante todo o percurso e a decoração com os personagens da animação é linda. Eu iria de novo!
+ Aldeia do Papai Noel
+ Mini Mundo em Gramado
Depois do Crazy River corremos para pegar Luca e levá-lo no Raskapuska, para que fosse para ele a última atração do dia. Chegamos lá já passava das 17:00 e saímos depois das 18:00, mas mesmo finalizando o horário de funcionamento dos brinquedos, eles fazem a corrida com quem está na fila até o horário de encerramento.
Ainda demos um rolê pela Vila Germânica e vi que perto dessa área se concentram vários brinquedos infantis, como o carrossel, o elefantinho, as xícaras… infelizmente não deu tempo de ir. Acho que é a deixa para voltarmos ao Beto Carrero, porque o parque é maravilhoso e um dia só é pouco para aproveitar tudo.