A hora certa, a idade certa, o momento certo. Quando entramos no maravilhoso mundo da maternidade as opiniões sobre o que é melhor para os nossos filhos começam ainda na barriga: querem saber se você planeja amamentar ou se vai dar fórmula; se vai aderir à chupeta ou se vai fazer a criança viver sem ela; criação com apego ou preparar o filho para o mundo desde cedo; dizem a hora certa de colocar os filhos na escola. Às vezes são extremos que deixam uma mãe de primeira viagem – tipo eu – maluca! Como se não pudesse existir um meio termo, o radicalismo de alguns comentários em vez de ajudar acabam dificultando nossas vidas, como se os dilemas por si só da criação não fossem suficientes para dar um nó na nossa cabeça.
Acostumada com os impasses causados pela falta de experiência dos primeiros meses de vida de Luca, quando pensei que a fase das incertezas tinha passado, descobri que ser mãe é não deixar de ter dúvidas nunca. Nunquinha. O tema pode mudar, mas o disco não vira, e os questionamentos atuais são: colocar ou não Luca na escolinha no segundo semestre desse ano?
A hora certa de colocar os filhos na escola
Os planos eram que ele só entrasse em 2016, com 2 anos e 3 meses, mas algumas reviravoltas fizeram com que a possibilidade de antecipar esse momento viesse a tona. “Ah, mas ele é tão bebezinho!”, é um dos comentários que tenho escutado recentemente do time – liderado por minha mãe – que defende que a criança entre na escola só depois dos dois anos. “Coloca logo, você vai ver como desenvolve rápido”, ouço do lado que incentiva que quanto antes melhor.
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Eu não quero me livrar dele!
Será que o que é melhor pra gente realmente importa? Sim. E é nisso que eu e o meu marido estamos pensando, independente do que os outros falam. Como citei num post anteriormente, a minha rotina anda bem puxada, e eu não estou conseguindo dar conta de tudo. Luca na escola me possibilitaria ter um turno livre, e isso não significa que eu queira me livrar do meu filho. Pelo contrário, não estamos pensando só no nosso umbigo, estamos tentando fazer a melhor escolha para ele, que em vez de estar trancado dentro do apartamento assistindo TV o dia inteiro, vai estar interagindo com outras crianças, com espaço para brincar e se divertir mais do que faria em casa, entediado e tentando chamar minha atenção enquanto eu tento trabalhar. {Lu Vilela falou semana passada sobre esse assunto no Mulher sem Photoshop, e em meio a esse dilema que eu estou passando, ler sobre a experiência dela me ajudou muito!}.
Enquanto não resolvemos se Luca vai ou não para o colégio ainda este ano, resolvemos fazer um teste e o matriculamos na colônia de férias, onde o tempo de permanência é mais curto do que o da escolinha, e podemos ter uma ideia da adaptação dele. Não vou mentir, no primeiro dia dele quem saiu da colônia chorando fui eu.
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Creche x escola
Algumas creches aceitam crianças desde bebês, geralmente a partir dos quatro meses, que é quando a mãe que trabalha fora volta da licença-maternidade. A escolinhas costumam receber crianças por volta de 1 ano, quando elas começam a andar sozinhas.
Essa escolha é extremamente pessoal e envolve vários fatores: tempo e disponibilidade dos pais, apoio de familiares ou babás e condição financeira, para citar alguns. Não existe uma regra do certo e errado, quem precisa analisar o cenário como um todo é a família. E torcer para que seja a escolha certa.