Sempre é tempo de fazer – e ouvir – comentários inconvenientes! Se você passou dos 30 e não casou ainda, se está perto dos 40 e ainda não tem filhos, se tem 18 e ainda não decidiu para que vai prestar vestibular…
Durante a minha gestação, alguns meses atrás, postei sobre os comentários inconvenientes na gravidez. Naquele momento minha tolerância andava no grau zero, e eu, é claro, atribuí a sensibilidade aos hormônios. Não foram poucos os comentários que ouvi dizendo que depois que a criança nascesse iria piorar {esses foram úteis!}, e eles geralmente vêm justamente naquele momento dos pós-parto em que nem deu tempo ainda de nos acostumarmos com a queda brusca dos hormônios e a gente chora até quando o vento sopra. Essa tristeza, vale salientar, é bem comum. Não é a depressão pós-parto, é apenas o blues puerperal, aquela melancolia que a gente nem consegue explicar porque está sentindo, uma vez que a maior razão da felicidade – o bebê – está bem ali juntinho.
E aí, em meio a toda essa confusão hormonal e sentimental, uma criatura, que nem sequer lhe parabenizou pela gravidez, aparece se metendo na sua vida e soltando umas pérolas que faz qualquer pessoa nesse momento vulnerável se sentir um lixo. No turbilhão de emoções, nem pensamos numa resposta atrevida pra dar, só depois de semanas é que vem aquele pensamento: “eu devia ter dito tal coisa!”.
Tudo bem, não é o fim do mundo. Talvez a melhor coisa tenha sido não falar nada mesmo, afinal de contas nesse momento ninguém precisa de uma dose extra de estresse, né? E saiba que você não é a única a ouvir essas coisas, veja um exemplo de comentários inconvenientes reais que algumas mamães de primeira viagem tiveram que ouvir. E só por curiosidade, que resposta você daria?