Será que está tudo bem com ele? Ele tem todos os dedinhos? Os órgãos estão formados? Se você tem esse tipo de pensamento antes de fazer o exame de ultrassom morfológico, parabéns! Você é uma futura mamãe – com suas neuras, medos e anseios – como todas as outras!
Por mais tranquilas que sejam algumas mulheres quanto à saúde do bebê que está à caminho, para a maioria é inevitável ter esse tipo de pensamento, que permanece até aquele momento em que o médico coloca o gel na barriga e a imagem do príncipe ou da princesa aparece na telinha. Até esse momento a tensão se alastra por todo o corpo, e só depois de alguns minutos, quando o médico diz que está tudo bem com o bebê, é que a gente se dá conta de que esteve prendendo a respiração por um bom tempo, e consegue, por fim, respirar aliviada.
+ Ultra 3D
+ Mudanças no corpo na gravidez
Atualmente, diferente da época das nossas mães ou avós, a medicina e a tecnologia permitem que durante a gravidez seja feito um acompanhamento do desenvolvimento do bebê. Além dos ultrassons endovaginais, feitos em média até a 11ª semana, e dos demais ultrassons de rotina, por volta da 12ª semana é realizado o exame da translucência nucal. Esse exame, chamado de TN, mede uma dobra específica na nuca do bebê e verifica a presença do osso nasal, com o objetivo de detectar sinais de problemas genéticos como a Síndrome de Down.
Um pouco mais tarde, entre a 20ª e a 24ª semana, é realizado o ultrassom morfológico, um exame minucioso que dura em média 30 minutos, no qual o médico observa órgão por órgão, mede os ossos do bebê para verificar se o tamanho está de acordo com o desenvolvimento apropriado à idade gestacional, escuta os batimentos cardíacos e consegue identificar alguma anormalidade que porventura possa haver. Esses exames não eliminam a possibilidade de haver alguma anomalia, mas um resultado normal serve, na pior das hipóteses, para deixar a mamãe mais tranquila.
+ Descolamento do saco gestacional
+ Os movimentos do bebê na barriga
E se houver alguma anormalidade com o meu bebê? Uma coisa que o médico falou para mim quando contei sobre minha apreensão pré-exame: a probabilidade de que tudo esteja bem é muito maior do que a possibilidade de algo estar errado. Mas caso isso aconteça, identificá-la com o bebê ainda na barriga já é um ótimo começo para que os médicos possam indicar uma intervenção enquanto o bebê ainda não nasceu ou direcioná-lo para o tratamento mais adequado tão logo ele chegue ao mundo.
Por experiência própria, sei que dizer que vai ficar tudo bem não faz a nossa ansiedade e o medo desaparecerem por completo, mas conservar o pensamento positivo e irradiar energia e amor para o bebê acalenta o nosso coração, e, por consequência, passa o bom sentimento para ele.