Ícone do site Oxente Menina por Ana Lu Fragoso

Ultrassom morfológico

Será que está tudo bem com ele? Ele tem todos os dedinhos? Os órgãos estão formados? Se você tem esse tipo de pensamento antes de fazer o exame de ultrassom morfológico, parabéns! Você é uma futura mamãe – com suas neuras, medos e anseios – como todas as outras!

Por mais tranquilas que sejam algumas mulheres quanto à saúde do bebê que está à caminho, para a maioria é inevitável ter esse tipo de pensamento, que permanece até aquele momento em que o médico coloca o gel na barriga e a imagem do príncipe ou da princesa aparece na telinha. Até esse momento a tensão se alastra por todo o corpo, e  só depois de alguns minutos, quando o médico diz que está tudo bem com o bebê, é que a gente se dá conta de que esteve prendendo a respiração por um bom tempo, e consegue, por fim, respirar aliviada.

+ Ultra 3D
+ Mudanças no corpo na gravidez

Atualmente, diferente da época das nossas mães ou avós, a medicina e a tecnologia permitem que durante a gravidez seja feito um acompanhamento do desenvolvimento do bebê. Além dos ultrassons endovaginais, feitos em média até a 11ª semana, e dos demais ultrassons de rotina, por volta da 12ª semana é realizado o exame da translucência nucal. Esse exame, chamado de TN, mede uma dobra específica na nuca do bebê e verifica a presença do osso nasal, com o objetivo de detectar sinais de problemas genéticos como a Síndrome de Down.

Um pouco mais tarde, entre a 20ª e a 24ª semana, é realizado o ultrassom morfológico, um exame minucioso que dura em média 30 minutos, no qual o médico observa órgão por órgão, mede os ossos do bebê para verificar se o tamanho está de acordo com o desenvolvimento apropriado à idade gestacional, escuta os batimentos cardíacos e consegue identificar alguma anormalidade que porventura possa haver. Esses exames não eliminam a possibilidade de haver alguma anomalia, mas um resultado normal serve, na pior das hipóteses, para deixar a mamãe mais tranquila.

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+ Os movimentos do bebê na barriga

E se houver alguma anormalidade com o meu bebê? Uma coisa que o médico falou para mim quando contei sobre minha apreensão pré-exame: a probabilidade de que tudo esteja bem é muito maior do que a possibilidade de algo estar errado. Mas caso isso aconteça, identificá-la com o bebê ainda na barriga já é um ótimo começo para que os médicos possam indicar uma intervenção enquanto o bebê ainda não nasceu ou direcioná-lo para o tratamento mais adequado tão logo ele chegue ao mundo.

Por experiência própria, sei que dizer que vai ficar tudo bem não faz a nossa ansiedade e o medo desaparecerem por completo, mas conservar o pensamento positivo e irradiar energia e amor para o bebê acalenta o nosso coração, e, por consequência, passa o bom sentimento para ele.

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